sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
A extraordinária aventura da noite escura
Um chute bem dado. Sem ver, é claro. Uma pequena dor que se não for incomodada fica na dela. O sono intenso por quatro horas seguidas. A lembrança foi interrompida. Eu falava sobre o que mesmo? Tinha um certo raciocínio. Passou. Quis retomar. Só que ficou pelo caminho. Deixa pra lá. Um dia volta. Tá aí. Pensa em outra coisa. Vai lá e busca aquela letra antiga na memória. Consegue? Tenta. Vai. Faz muito tempo, né. Faça um esforço. Vai. Agora. Tenta. Você nem canta mais, né. Passado. Uma foto antiga que você olha e não gosta muito do que vê. Você parece bem melhor agora. Lá naquele tempo, você estava muito moleque. Que dia é hoje? Ah é sexta-feira. Olha o dedão. Porra, você nunca cuida dessa porra de unha encravada. Opa. Espera. Você até cuida, mas sempre corta errado. Ela cresce feito agulha, e fica cravada na carne. Aí você enfia a ponta da tesoura, levanta e resolve o problema. É instantâneo. Só que no próximo mês a danada cresce de novo, né. Parece que você até gosta. Só pode. Uma pequena dor que se não for incomodada fica na dela.
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