quinta-feira, 30 de junho de 2011
Na Estante
Essa é a escritora argentina: Pola Oloixarac - Ainda não conferi o livro dela (As Teorias Selvagens), mas vou ler. Que gata!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Na quebrada da soleira
A letra no caderno
Foi um dia o canto desse inverno
Volta que ela vai passar
.......................
Let's go! REC
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Na Telinha
Sempre que posso assisto algum programa de entrevista. Mas já tem tempo que não venho assistindo televisão. Já acompanhei mais, sabia. Já fui telespectador de carteirinha. Hoje só vejo o jornal, ou algum programa interessante. A TV aberta deve em qualidade, e a TV fechada tem muita porcaria. Uma porrada de canal inútil. Que está ali só para deixar a grade horária mais rechonchuda. Imagino que logo, logo o aparelho televisor terá algum dispositivo conectado a internet. Ando tão mal informado sobre esse assunto de tecnologia que já deve ter um assim, e nem sei. Já imaginou a nova TV com canal aberto, canal fechado, e internet. Tudo junto. Pensando bem, a rapaziada do tutu não ia querer isso não. E o ibope, né. Assisti uma entrevista na tv aberta, e outra na fechada. Na tv aberta o tema era sobre as novelas brasileiras. De um lado a defesa, e do outro o ataque. Parecia partida de futebol. Gostei do resultado. A fórmula das novelas brasileiras estão mais do que batidas. Um tremendo saco. Quem ainda tem paciência? Na tv fechada o arranco rabo era um debate sobre o livro que o governo editou a respeito da norma culta e a falada. Nas duas entrevistas algo se mostrava de maneira explícita. O quanto os teóricos morrem de medo de serem contrariados. Deus do céu! Eles se borram. Nesta última o professor renomado, cheios de títulos, mestrado, e doutorado até o último fio de cabelo se portou feito criançinha quando você tira o pirulito da boca dela. Quando do outro lado veio uma tese que não condizia com a sua, o cara ficou todo nervosinho, e quis apelar. E outra: errou feio. Se você quer debater faça isso com ousadia, e inteligência, mas o panaca tentou se explicar dizendo mais ou mesmo assim:
- Quem é essa pessoa que está aqui nessa entrevista comigo?
- Eu tenho mestrado!
- Sou um técnico da área!
- Quando você fala de medicina, você convida dois médicos para debaterem.
Na mesma hora abaixaram a bola dele. Quando viu que a coisa ia pegar pro seu lado tratou de se esconder atrás de um título, atrás do diploma. Igual criança quando se esconde na perna do papai. Tenho visto muito "formador de opinião" com esse tipo de atitude. Só que mestrado, doutorado não é garantia de nada. Nas duas entrevistas os caras tentaram usar esse artifício e se deram mal, ainda bem. Até que assistir TV não foi tão ruim, me casou ótimas gargalhadas, e amenizou a ressaquinha do dia anterior.
- Quem é essa pessoa que está aqui nessa entrevista comigo?
- Eu tenho mestrado!
- Sou um técnico da área!
- Quando você fala de medicina, você convida dois médicos para debaterem.
Na mesma hora abaixaram a bola dele. Quando viu que a coisa ia pegar pro seu lado tratou de se esconder atrás de um título, atrás do diploma. Igual criança quando se esconde na perna do papai. Tenho visto muito "formador de opinião" com esse tipo de atitude. Só que mestrado, doutorado não é garantia de nada. Nas duas entrevistas os caras tentaram usar esse artifício e se deram mal, ainda bem. Até que assistir TV não foi tão ruim, me casou ótimas gargalhadas, e amenizou a ressaquinha do dia anterior.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Black and Blue
Quando acordou não sabia que horas era, mas o sol ainda dava uma trégua. Foi caminhando lentamente até a cozinha. Notou a pilha de pratos que se amontoavam aos montes. Com dificuldade encontrou um copo limpo. Tomou água gelada. Ligou o som numa rádio qualquer. Não deu muito certo. A música que passava naquela hora era terrível. Percorreu por toda FM e encontrou um som calmo. Deixou lá mesmo. Pensou em jogar os copos, os pratos, e os talheres no lixo só pra não ter que lavar. Mas sem escapatória: catou a bucha, o sabão líquido e começou a tarefa. Lavar a bendita louça. Oh trabalho ordinário. Enquanto ensaboava começou a tocar Tom Waits na rádio.
A música preencheu o ambiente de forma tão engraçada que até a louça já não incomodava tanto. Ficou rindo ao embalo da canção. Lembrou-se do Charlie Chaplin. Quis ensaiar alguns passos. Desistiu. Era melhor curtir oTom Waits. Iniciar bem a manhã. Yeah! É isso aí. A locutora foi certeira. A música acabou e veio outra canção na sequência. Mas ela não tinha o mesmo clima da anterior. Parou de prestar atenção nisso, e se concentrou nos copos. Outra música veio, e daí a locutora começou a falar o nome dos artistas, e das canções daquela sequência. Deixou o sabão na pia e sentou-se a cadeira. Tava esperando o momento em que ela fosse falar do Tom Waits. Precisava anotar o nome da música. Só que a locutora não citou o Waits.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Pequeno descuido
Da janela do quarto se via o prédio da quadra seguinte. Naquela madrugada o frio deixou a noite ainda mais solitária. E no quarto andar uma mulher surgiu na janela. Ela ascendeu um cigarro e ficou encostada no parapeito. Parecia estar sozinha. Mexeu no cabelo olhando o céu. Ele estava aberto. O vento fazia um zunido alto. Mas não chegava a incomodar. Ela fumou somente até a metade, e jogou a guimba janela abaixo. Sem querer acertou alguém que estava na linha reta da janela. Houve uma reclamação, e a mulher se afastou. Ficou quieta. E não quis conferir o tinha acontecido. Outra reclamação veio em seguida. Então a luz da sala se apagou. Nesse momento ela já estava na janela. Fechou bem devagar. E alguns segundos depois alguém não disse mais nada. A madrugada continuava bastante fria.
sábado, 18 de junho de 2011
Um naco de sol
Dia largado. Sábado sem nenhum compromisso. Nenhuma preocupação. Nada de futuro ou passado. E esse frio me deixa mais preguiçoso. Dia bom para uma caipirinha, e uma feijoada. Depois é só dormir. Ficar largado no meio da cama sem ter hora pra acordar. Cato algum livro na estante e abro numa página qualquer. Leio um trecho. Me lembro da situação. Me lembro do momento. Aqui na net respondo alguns e-mails. O dia parece lento. Mas sem esse lance de tédio. Vou escutar um som e ver se pego no sono. Dia bom.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Na Levada
Ontem escutei essa música no carro do meu irmão. E caramba! Me lembrei do disco do Max de Castro. Já tinha me esquecido dele. Sonzaço! Guitarra bem entrosada. Timbre bonito. O disco se chama Balanço das Horas. Pode escutar que você não vai se decepcionar. O cara mandou muito bem. E o meu irmão com altos sons bacanas no carro, nem me falou nada, fica só escondendo o ouro. Vou passar os quatros dedos no CD. E nesse disco tem outra música que não me lembro o nome, mas ela também é uma preciosidade. Vou escutar de novo e depois coloco aqui no caneco.
terça-feira, 14 de junho de 2011
A Noite Sem Nenhuma Anotação
A noite nem sempre começa do jeito que você quer, ou acaba do jeito que você imagina. Mas sempre me senti bem quando escurece. E aí a lua sai, as estrelas ficam brilhando lá no alto sempre no mesmo lugar. Quando era moleque ficava na maior vontade de curtir a madrugada. Ficava pensando como deveria ser legal ficar na farra até ao amanhecer. Como era se divertir até tarde. Descobri a noite ainda moleque. 16 anos. No início saia sozinho e ficava até a meia noite. Voltava pra casa contando os postes. Se não me engano do balão até aqui deve ter uns 25 postes.
A grande maioria sai com intuito de que vai conseguir solucionar, ou esquecer os seus problemas. Ledo engano. A noite não deixa por menos. Já quebrei a cara em várias ocasiões. Briguei com amigo. Quebrei cadeira em bar. Às vezes você sai de um jeito e volta pior. Chega de uma forma e sai com questões que não são suas. É quase obrigado a pensar em coisas que não te dizem respeito, mas, no entanto, você tem que saber lidar. É a hora em as pessoas vão falar sobre você, vão comentar a respeito do seu modo, vão dizer isso, e aquilo, então do outro lado você escuta atento, e descobre o quanto elas mal te conhecem, e você deixa quieto, não tá muito afim de interferir, e até se assusta com tantos erros, ou acertos cruéis. A noite tem a sua poesia, mas maltrata a gente com uma porrada na cara quando menos se espera. Quantas noites bacanas. E quantas de pura decepção, e encheção de saco, e encrenca das brabas. Ainda assim não consigo viver sem a noite. É a hora que me sinto bem. Mais confortável na minha a alegria ou na minha tristeza. A noite sempre me intriga. Mas aí aquele papo antigo que era bom, hoje você vê que se tornou palestra. Os porras louca de anos atrás não conversam mais, hoje eles sentam-se a mesa, e palestram cheios de noções, e mais argumentos cirúrgicos.
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Quando vi essa menina cantei alguns trechos dessa música (aqui) só pra mim. E quando algum detentor da verdade aparece querendo me envolver em seus argumentos e visões de mundo; costumo cantar essa (aqui). Som de primeira! Uma boa dose de cinismo pode cai bem.
domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Dia dos Namorados
Ela preparou o encontro nos mínimos detalhes. Comprou vinho, uvas, morangos. Jogou pétalas de rosas pela casa. Separou aquela lingerie em que a calçinha só tem uma tirinha. Espalhou velas. E pensou até na desculpa da véspera. No motivo pro camarada não desconfiar. Era o primeiro dia dos namorados juntos. A grande surpresa. E a data coincidiu de cair no domingo. Ela acordou animada. Tudo estava dando certo.
Deixou o cara passar o dia na rua, sair com os amigos, assistir o jogo do flamengo no boteco. Precisava despistá-lo. E apesar do domingo ser dia dos namorados o bar estava cheio. Solteiros & solteiras, casados & casadas, vagabundos & maníacas. Tinha gente que não acabava mais. Então ela ligou pra ele, e combinaram de jantar num restaurante, e depois iriam dançar. Papo. A surpresa seria muito mais caliente. A noite prometia. O jogo estava acirrado. E ele topou com a ex-namorada na saída do banheiro. Puta coincidência! Papo vai, papo vem, relembraram os momentos juntos, as brigas, as reconciliações. Mas agora ele estava namorando sério, e ela tava sozinha, fingindo normalidade, carente, pensando em até agarrar o garçom nesse dia tão complicado.
Começaram a dividir a mesma bebida. E a merda estava por vir. Foi quando a atual resolveu aparecer no bar - fazia parte da surpresa -, e viu o namorado na maior intimidade. Tomou um susto! Bateu a fúria. Logo no dia dos NAMORADOS! Quebrou o bar inteiro. E nesse dia tão dengoso acabaram os três na delegacia do bairro. No boletim de ocorrência, a tentativa de homicídio foi a melhor desculpa para um pequeno gesto de amor.
Deixou o cara passar o dia na rua, sair com os amigos, assistir o jogo do flamengo no boteco. Precisava despistá-lo. E apesar do domingo ser dia dos namorados o bar estava cheio. Solteiros & solteiras, casados & casadas, vagabundos & maníacas. Tinha gente que não acabava mais. Então ela ligou pra ele, e combinaram de jantar num restaurante, e depois iriam dançar. Papo. A surpresa seria muito mais caliente. A noite prometia. O jogo estava acirrado. E ele topou com a ex-namorada na saída do banheiro. Puta coincidência! Papo vai, papo vem, relembraram os momentos juntos, as brigas, as reconciliações. Mas agora ele estava namorando sério, e ela tava sozinha, fingindo normalidade, carente, pensando em até agarrar o garçom nesse dia tão complicado.
Começaram a dividir a mesma bebida. E a merda estava por vir. Foi quando a atual resolveu aparecer no bar - fazia parte da surpresa -, e viu o namorado na maior intimidade. Tomou um susto! Bateu a fúria. Logo no dia dos NAMORADOS! Quebrou o bar inteiro. E nesse dia tão dengoso acabaram os três na delegacia do bairro. No boletim de ocorrência, a tentativa de homicídio foi a melhor desculpa para um pequeno gesto de amor.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Gato Blues
A velha comentava sobre a fama de mal dele. O gato que estava a aterrorizar a redondeza nessas últimas semanas. Ela cria uma gata cheia de onda. E o maldito gato preto andou aprontando das suas com a donzela. Só ouvi a confusão. Uma briga de primeira. Ela é criada com mimos e água fresca. E o negão (segundo relato da velha) é da rua. Raivoso. Sujo. Cheio de doenças. Gato preto. As pessoas que criam um adoram enumerar as vantagens. Eu nunca curti esse bichano. Prefiro cachorro. E tô numa saudade danada do meu cão que morreu ano passado. Sempre achei gato meio besta. E outra: sem graça. Tudo bem que são discretos. Mas prefiro a algazarra dos cachorros. Se o cão não for com a tua cara, ele não vai ficar de diplomacia. Pode saber que vai avançar sem dó nem piedade. Tudo bem. Deixa pra lá. Num sábado a tarde enquanto virava um copo de cerveja avistei o tal gato preto no telhado do vizinho. O sacana tem estilo. Desceu pelo portão. Ficou analisando a área. E depois foi embora. Decerto queria pegar alguma presa indefesa. Ou simplesmente só estava patrulhando. Ali de olho no movimento da tarde. Depois que ele apareceu nenhum outro gato ficou de bobeira na rua. E o danado é sanguinário. Não deixa por menos. Só ele manda no pedaço. A noite quando ia bater papo com os amigos num botequim topei com o malandro. Ele estava debaixo do carro do vizinho. Me encarou. Saiu e veio na minha direção. Pensei: vou ter meter a bicuda na cara. Não! Não precisou, ele recuou e foi embora. Eu fui para um lado, e ele tomou a direção contrária. Olhei pra trás. A rua estava vazia. Ele ia sozinho. De alguma forma parecia contente, e despreocupado. Eu também estava assim. Então tomei o meu rumo e dessa noite em diante nunca mais o vi. Esse gato preto merece o meu respeito.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Texto da quarta
O endereço do blog vai continuar o mesmo, só ajeitei o layout. Pra falar a verdade me bateu uma preguiça danada de mexer nesses comandos. Então vai continuar do mesmo jeito. Só o layout diferente, né. Essa parte de configuração é um saco. Mas acho que essa bagaça deve tá funcionando bem.
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