Pelada é o nome que se dá aquela partida de futebol no fim de semana. Sabe qual é: aquele encontro, ou melhor, aquela confraternização entre os amigos que se reúnem para jogar uma pelota, e depois vão todos encher a cara no churrasco. Pois é! Eu achava que o futebol aí era só um pretexto para a farra, mas depois de ontem já não sei mais. Tem tempo que não jogo uma partida. E nem me lembro da última vez que joguei. Só me lembro do churrasco. E das piadas. Tô mentindo. A última vez que joguei, fiquei cinco minutos e desisti. Dei um pique da defesa até o ataque, e só. A pressão subiu. A sede aumentou. E a falta de preparo juntamente com o efeito etílico da noite anterior falou tão alto que me fez desisti sem remorso algum. Catei uma garrafa d’água, e fiquei vendo os pernas de pau em atividade.
Depois de algum tempo vi que fiz a escolha certa porque os caras jogavam como se fosse a última partida da vida deles. Eles se trombavam, xingavam, entravam de sola, davam cotoveladas. Por uns segundos pensei que não era mais futebol ali e sim um vale tudo dos bons. Eles ignoravam até o comando do juiz. Era hilário. Fiquei pensando - essa moçada tá levando essa partidinha fuleira a sério demais. Pra que tudo isso, porra? Tenho um amigo que por esses dias fez uma cirurgia no braço por causa dessas partidas de fim-de-semana. O cara levou uma trombada, e o ombro foi pro espaço. Agora tá aí com uma coleção de pinos nas articulações. Mas depois de ontem daquela partida do Brasil, principalmente, daqueles pênaltis fiquei na dúvida sobre quem realmente era os pernas de pau da jogada. Os milhares de anônimos que se racham só pelo prazer de jogar bola, ou esses profissionais tarimbados do futebol nacional?
Ontem foi hilário. Colocando na balança seria um crime comparar os pernas de pau com os jogadores da seleção. Os pernas de pau têm alegria, xingamento, ressaca, mas com um detalhe: eles são muito mais determinados. Se o juiz bobear é bem capaz dele tomar uns tapas, e ainda ter que sair correndo. Aquele jogo de ontem foi uma piada bem sem graça. Rachão de fim-de-semana vale muito mais.
Depois de algum tempo vi que fiz a escolha certa porque os caras jogavam como se fosse a última partida da vida deles. Eles se trombavam, xingavam, entravam de sola, davam cotoveladas. Por uns segundos pensei que não era mais futebol ali e sim um vale tudo dos bons. Eles ignoravam até o comando do juiz. Era hilário. Fiquei pensando - essa moçada tá levando essa partidinha fuleira a sério demais. Pra que tudo isso, porra? Tenho um amigo que por esses dias fez uma cirurgia no braço por causa dessas partidas de fim-de-semana. O cara levou uma trombada, e o ombro foi pro espaço. Agora tá aí com uma coleção de pinos nas articulações. Mas depois de ontem daquela partida do Brasil, principalmente, daqueles pênaltis fiquei na dúvida sobre quem realmente era os pernas de pau da jogada. Os milhares de anônimos que se racham só pelo prazer de jogar bola, ou esses profissionais tarimbados do futebol nacional?
Ontem foi hilário. Colocando na balança seria um crime comparar os pernas de pau com os jogadores da seleção. Os pernas de pau têm alegria, xingamento, ressaca, mas com um detalhe: eles são muito mais determinados. Se o juiz bobear é bem capaz dele tomar uns tapas, e ainda ter que sair correndo. Aquele jogo de ontem foi uma piada bem sem graça. Rachão de fim-de-semana vale muito mais.
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