No caminho da paciência a velocidade sempre pede um freio. Andando na corda bamba uma tolerância talvez não faça mal. Às vezes omitindo certas coisas para não achar que certas visões de mundo são tão bestas e superficiais, a respiração conta como hospedagem. Indo embora na hora exata para não ter que mentir com um sorriso meramente facial, o pensamento fica em bloco. E eis que a paciência se faz necessária, e assim eu vou até a música chegar ao fim; o texto chegar ao fim, o rabisco chegar ao fim. Respirar na hora certa. Um dia após o outro. Uma porta se fecha para outra se abrir. A estória se repete em fatos para emoção poder se encontrar. Horas a fio. Quem vai prevalecer? Os comoventes nunca perdem as aulas. E a vida diária só funciona para depois servir de data. Retoma o caminho. Vai como se fosse aprender não aprendendo. A calça já não cabe mais. O número mudou. Andei por aqui. Talvez já tenha dito isso. As letras do teclado trabalham e têm um barulho bom. Registra, anota, xinga, cospe, beija, fala, omite, diz, e distrai. Quando tocadas ganham espaço. O cansaço é fundamental.
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