Volta e toca aquele acorde maior. Aí! Isso mesmo. Assim ficou
bom. Não precisa discurso, e nem ser tão melodramático. É igual a noite quando
a calmaria distribui as cartas e você blefa sem medo de ter colocado tudo a
perder. Uma sequência simples como em determinados momentos da vida. Mas se não
tiver bacana. Não custa estragar e recomeçar do zero. Ou até mesmo, nem recomeçar.
Música demais também enche o saco. E o silêncio
faz companhia quando menos se espera. Então fica assim: se tá heavy faz um
som baixo, mas se tá muito tranquilo, nada como um bom e velho chute na porta. Esse chiado é por causa da sintonia. Só que ainda dá pra escutar calmamente. O texto dissonante não fecha as possibilidades. Os minutos se passaram. E você tentava fazer uma música disso. Talvez não era pra ser música. Se fosse estaria cantando agora mesmo, mas pra onde foi a melodia? Espera. Um dia ela retorna. E as portas vão estar abertas. Assim como as janelas também.
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