sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Titãs - A vida até parece uma festa!

Ontem assisti o documentário sobre os Titãs - A vida até parece uma festa. Passou um filme na minha cabeça. Perdi a conta dos shows que já fui. Gosto muito do trabalho deles. Sempre encontro uma música que faz parte da minha trilha pessoal. Sempre pinta alguma canção dos Titãs na minha trajetória: ah de quando ia pra escola, de quando tava apaixonado, de quando tinha arrumado briga, de quando saia com os meus amigos (que até hoje são os mesmos) para assistir o show dos caras. Só me vem coisa boa. A história deles é muito bonita. Gosto dos Titãs. Esse documentário ficou bacana. Tem uma parte foda. No momento em que a banda vai decidir o repertório. E ao final da conversa você vê que o Nando Reis não gostou muito. Dá pra sacar que ele não estava se sentindo bem ali. Quando era moleque, se bem me lembro, num sábado de manhã, eu fiquei sozinho em casa, e aí coloquei o disco - Jesus não tem dentes no país dos banquelas no volume máximo. Eu tinha som antigão que tinha uma potência infernal - saudade daquele porra -, aí fiquei sozinho ali tapete curtindo o disco. Só que de repente os meus pais retornaram para buscar alguma coisa, e o coroa me viu largado ali no chão. Levei um susto, e quis abaixar o som. Tava no volume máximo. Imaginei que ele ia brigar comigo por causa dos vizinhos, mas mandou aumentar mais, e foi embora. Escutei o disco duas vezes na sequência. O repertório da banda é variado, né. Música pop, música porrada, música de amor. Go Back (PLAY), por exemplo, me marcou bastante. É um poema do grande Torquato Neto. Se você gosta do som deles, tem que assistir esse documentário. Pô! Saudade é negócio maluco. Que história!
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Documentário pelo you tube (essa é a primeira parte, depois é só ir na sequência): AQUI
Dos últimos trabalhos da banda gosto dessa música (Yeah!!!): PLAY

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

I Could Have Lied

Gosto de várias músicas do Red Hot Chilli Peppers, mas essa abaixo é a que mais gosto. No you tube tem várias versões dela. O John Frusciante praticamente não repete os arranjos. Cada show ele faz um. E a versão dessa música aqui no Brasil é imbatível. Pra mim é a melhor. O cara toca pra caralho. Ele saiu da banda de novo, né. Gosto dos timbres dele. Nas outras versões, os arranjos estão mais graves, e nesse show no Rock in Rio, ele não teve dó, e mandou uns agudos fudidos. Achei essa tradução aí embaixo. Dá uma lida, e depois escuta a bagaça. Bom pra caralho!  

I Could Have Lied
(Red Hot Chilli Peppers)

There must be something
In the way I feel
That she don't want me to feel
The stare she bares cut me
I don't care
You see so what if I bleed

I could never change
Just what I feel
My face will never show
What is not real

A mountain never seems to have
The need to speak
A look that shares so many seek
The sweetest feeling
I got from you
The things I said to you were true

I could never change
Just what I feel
My face will never show
What is not real

I could have lied I'm such a fool
My eyes could never never never
Keep their cool
Showed her and I told her how
She struck me but I'm fucked up now

But now she's gone yes she's gone away
A soulful song
That would not stay
You see she hides 'cause she is scared
But I don't care
I won't be spared

I could have lied I'm such a fool
My eyes could never never never
Keep their cool
Showed her and I told her how
She struck me but I'm fucked up now

I could have lied I'm such a fool
My eyes could never never never
Keep their cool
Showed her and I told her how
She struck me but I'm fucked up now
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Eu Poderia Ter Mentido

Deve haver algo
Na maneira como me sinto
Que ela não quer que eu sinta
O olhar inexpressivo que me encara corta-me
Eu não me importo
Sabe, e o que que tem se eu sangrar?

Eu nunca poderia mudar
Como eu me sinto
Meu rosto nunca mostrará
O que não é real

Uma montanha nunca parece ter
A necessidade de falar
Um olhar que compartilha tanta procura
A coisa mais doce
Que consegui de você
As coisas que te disse eram verdade

Eu nunca poderia mudar
Como eu me sinto
Meu rosto nunca mostrará
O que não é real

Eu poderia ter mentido, sou um grande tolo
Meus olhos poderiam nunca nunca nunca
Deixá-los frios
Mostrei à ela e a disse como
Ela me pegou mas eu tô fudido agora

Mas agora ela se foi, sim, ela se foi pra longe
Uma canção profunda
Que não ficaria
Você vê, ela se esconde porque está com medo
Mas eu não me importo
Não serei poupado

Eu poderia ter mentido, sou um grande tolo
Meus olhos poderiam nunca nunca nunca
Deixá-los frios
Mostrei à ela e a disse como
Ela me pegou mas eu tô fudido agora

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I Could Have Lied: PLAY

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A extraordinária aventura da noite escura

Um chute bem dado. Sem ver, é claro. Uma pequena dor que se não for incomodada fica na dela. O sono intenso por quatro horas seguidas. A lembrança foi interrompida. Eu falava sobre o que mesmo? Tinha um certo raciocínio. Passou. Quis retomar. Só que ficou pelo caminho. Deixa pra lá. Um dia volta. Tá aí. Pensa em outra coisa. Vai lá e busca aquela letra antiga na memória. Consegue? Tenta. Vai. Faz muito tempo, né. Faça um esforço. Vai. Agora. Tenta. Você nem canta mais, né. Passado. Uma foto antiga que você olha e não gosta muito do que vê. Você parece bem melhor agora. Lá naquele tempo, você estava muito moleque. Que dia é hoje? Ah é sexta-feira. Olha o dedão. Porra, você nunca cuida dessa porra de unha encravada. Opa. Espera. Você até cuida, mas sempre corta errado. Ela cresce feito agulha, e fica cravada na carne. Aí você enfia a ponta da tesoura, levanta e resolve o problema. É instantâneo. Só que no próximo mês a danada cresce de novo, né. Parece que você até gosta. Só pode. Uma pequena dor que se não for incomodada fica na dela.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Braxília

Trechos da entrevista do cineasta Sérgio Moriconi para o Correio Brasiliense desse último domingo.
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Com o fechamento do Cine Academia, o circuito de arte em Brasília acabou. Já houve outro momento como esse na história da cidade?

Nunca vi um período assim. Hoje só tem blockbuster na programação do jornal. Antes do Cine Academia, o Cine Brasília trazia muita coisa boa. O cinema da Cultura Inglesa cumpria esse papel nos anos 1980. Hoje não temos o que ver. Não existe o espectro da diversidade do cinema mundial. Esse cinema que está em cartaz não me interessa. Os distribuidores de filmes europeus estão apavorados, eles não tem mais onde exibir os filmes.

Mas existe uma apatia do público de Brasília em relação a essa crise?

Existe, sim, e eu acho que ela piorou nos últimos anos. Esses governos todos liquidaram essa cidade. Acho até que o êxodo de jovens que, apesar de gostar de Brasília, estão morando em outras cidades, é uma resposta a essa mediocridade. Brasília está largada às traças, em todos os sentidos. Os últimos governos atrasaram a cidade em 20 anos.

Você está otimista com as mudanças na política local?

Estou otimista porque acho que pior não fica. Mas esse novo governo está se deparando com tal caos que noto, quando vejo tevê, uma certa perplexidade no rosto do Agnelo. É tanta coisa para resolver, em tantas áreas diferentes... As pessoas ligadas à cultura temem ser um pouco deixadas de lado. Não se pode desvincular cultura de educação, por exemplo. O Niemeyer tem uma frase ótima: se os engenheiros lessem mais filosofia, menos pontes cairiam.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Qual é a aposta?

Sempre vai ter aquela banda da moda. A banda do momento. No início de 2000 aconteceu com o The Strokes, e isso acontence de tempo em tempo. Na época intitularam de novo rock. Deram essa marca para o tipo de som que eles tocavam. E o primeiro disco da banda é muito bom. Na minha opinião é o melhor da discografia. O último não ficou legal. Não curti. Quando eles surgiram na cena roqueira, aquilo soou novo, e revigorado. Várias bandas foram na cola tentando explorar aquela batida. Só que tem uma hora que enjoa. E acho que até eles vem pensando nisso. Nesse jeito de tocar. Nessa palhetada na guitarra. Nessa forma de compor. O próximo disco está programado para ser lançado em março. E como a indústria não é boba já foram a caça do novo Strokes. Querem investir numa molecada que esteja nessa mesma praia. E já tem o som. A banda se chama The Vaccines. Eles são ingleses, e vão lançar o primeiro disco agora em março também. Coincidência? Hum... Escutei algumas músicas. E achei legal. Mas não tenho saco pra ficar escutando essas bandas que vão na maré do Strokes. Já era. Aquela palhetada, la Velvet Underground, com a outra guitarra pontuando os acordes já passou. Já foi bem explorada. Figurinha repetida. Depois que escutei o primeiro disco do Strokes imaginei que as bandas na década passada iriam nessa onda, e foi dito e feito. Uma galera foi na mesma barca. Uns se deram bem. E outros viraram mala sem alça. Mas já começamos 2011, e tá assim. Pô! Isso tá batido, ora. Essa banda vai ser daquele tipo de som que eu escuto e canto somente quando estou bêbado. Escuta aí: PLAY (No final todo mundo chorando...pô!). Como será o novo disco do Strokes? Será que as bandas novas vão ficar esperando o que os caras fizeram para copiar depois? Ia ser legal se eles tocassem nesse novo disco uns boleros. Ia chocar a comunidade roqueira. Aliás, rock não é rebeldia? Tô sentindo falta. Viva Keith Richards!
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Sexta-feira passada fui tocar violão e ao afinar quebrei duas cordas. Aê meus amigos, me desculpe, agora já troquei, e o violão está uma maravilha. Fiquei devendo essa, mas é só a gente marcar, e eu promento um som bacana. Foi mal, hehehe. E por falar em violão, curte só essa gatinha aqui: PLAY Nota: 1000

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Rádio Blá Blá Blá

A programação musical de algumas rádios pararam no tempo. Eu me amarro em velharia, mas eles tocam as mesmas músicas até dizer chega. Não entendo. Com certeza deve ser o jabá, ou sei lá mais o quê. E o interessante é que muita gente esta presa a isso. Outro dia conversei com uma pessoa, e ela se queixava que a música atual não é boa. Aí descobri que ela só escutava rádio. Se esqueceu da nossa amiga aqui - internet. E isso se reflete na vida da pessoa. Se você toca violão pode ter certeza que eles vão estranhar quando escutarem algo que não conhecem. Atualmente tem música boa sim. É só você procurar. A internet esta na segunda fase desse processo. Dá pra ficar se dar bem por aqui, mas ainda assim é o ouvinte que está no comando. Na verdade o processo é o mesmo. Mas se por um lado a internet facilitou. Hoje voltou ao mesmo patamar. Não tem jeito. Você vai ter que continuar procurando. Tem gosto pra tudo. Aqui existe um turbilhão sonoro que até confunde, mas se você souber buscar, com certeza vai encontrar coisas boas. As rádios infelizmente ainda chegam atrasadas nesse processo. É que agora: você que faz a sua programação musical, e muita gente ainda não sacou isso. Tem uma rádio chamada Nacional que tenta amenizar essa falha. Aos domingos por volta do meio dia, eles tocam chorinho. E tem uma programação boa pra caralho. O programa se chama Choro Livre. São espertos. Colocam a velharia, e a moçada atual na mesma sintonia. No mesmo patamar. Sempre escuto essa rádio antes do almoço. Fico tomando uma cervejinha e curtindo a programação. Domingo passado eles tocaram um choro com uma pegada soul. Não me lembro o nome da banda (a cerveja tava muito gelada), só sei que é de uma rapaziada nova aí. Nunca tinha imaginado isso. Chorinho com soul. Pô! Ficou bom pra caralho. Antigamente ficávamos a mercê das rádios, da tv, e de quem tinha os discos pra embalar a nossa trilha musical, mas hoje, a coisa se inverteu. Então moçada não tem jeito. Você é responsável pelo o que ouve. Existe sim, música boa, e artista que vale a pena de ser ouvido. E outra, existe uma velharia que não presta. Se já não prestava na época, não vai ser agora que vai prestar, né. Tem música antiga que é uma bosta. E aí? Pelo seu gosto musical dá pra saber por onde você andou escutando as suas músicas?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rehab na Peixaria

"Sexta-feira passada foi montada uma barraca de peixe embaixo da janela do quarto de Amy Winehouse, na Rua Felício dos Santos, atrás do Hotel Santa Teresa. O cheiro incomodou muito a estrela que pediu para sua produção tomar uma providência. Em pouco tempo todo o produto à venda foi comprado e ainda mandaram o barraqueiro lavar a calçada e ir embora". (Site - extra online)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Recado ao Ronaldinho Gaúcho

FORÇA MENGÃO!!!! O FLAMENGO está entre os maiores do mundo. E merece muito! É o meu time de coração. É festa, mas vamos ao trabalho. O torcedor não vai deixar passar barato. O MENGO é uma nação que ama o seu time, o seu escudo, o seu hino, e a sua história.  Então honre a NOSSA camisa, seu porra! E faça por merecer o seu salário!!!!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dias de Janeiro

No fone - Dias de Janeiro do Otto. É! Esses dias largados... Janeiro passa rápido. É bom pra dar uma volta por aí. Cantar uma música no chuveiro. Andar descalço. Tomar água sentado numa quina da calçada. Janeiro é um mês solto. Descompromissado. Malandro. Faz você pensar devagar. Ou melhor: pensar e deixar pra mais tarde o que se faria agora. Aí o ano vai se desdobrando, e a cada minuto que se passa, vem como se fosse um grão. Vem chegando sem avisar, mas você percebe, e só tenta pegar o que vale a pena. Janeiro tem dessas coisas. De você não se aborrecer antes do tempo. De não se importar com a insônia da madrugada anterior. Ou se dormiu bastante após o almoço. A rotina está sempre ali, mas parece que nesses dias de janeiro algo não te deixa escapar. Te segura mais um pouco. Estende a conversa. Fala baixo. Como se dissesse: aproveita que isso só funciona agora, depois vem o restante do ano, e aí já é outro papo. E você imediatamente entende o recado. Ainda bem.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Devolve a Minha Revista

Descobri o trabalho do Angeli quando era moleque. E foi no colégio. A revista se chamava - Chiclete com Banana. Depois que li as primeiras tirinhas já fiquei fã de carterinha. E daí começei a colecionar. Com a grana do lanche fui adquirindo cada exemplar como se fosse uma relíquia. Nessa época a economia era totalmente maluca. Um dia era um preço, e no outro era o dobro. A revista era mensal. Às vezes não tinha grana pra comprar a do mês, só que dava para levar a do mês anterior. Então eu catava da prateleira e jogava na mochila. Tinha mês que dava para levar a Níquel Náusea, e a Piratas do Tietê (influência do Marcelão Mendes) também. Um dia o professor de português - Miguel - me pegou lendo uma tirinha do Bob Cuspe justamente no momento em que ele explicava algo sobre o barroco aqui no Brasil. Pô! Quebrou a minha onda. Fiquei chateado. Aí ele abriu a revista, leu algo e deu uma risada boa. Pensei que nunca mais devolveria a minha Chiclete com Banana. Então me indagou: "Quer dizer que você gosta de humor, né, rapaz". Confirmei com a cabeça. E imediatamente ele emendou a aula falando sobre o Gregório de Mattos Guerra. Ficou ali contando as estripulias desse grande poeta baiano. Quando conheci a Bahia com a minha família, me lembrei desse dia. O meu pai fez a gente andar pra caramba. Eu já tava de saco cheio de turismo. Só queria voltar pro hotel, tomar um banho, e depois ir pr'algum barzinho calmo. Precisava de uma cervejinha gelada. "Pô! Pai tá bom. Tá legal... Isso tudo é muito bonito, mas vamos embora". De repente surge um guia turístico, o cara aponta até uma casa, e dispara: "Aqui morou Gregório de Mattos Guerra". Olhei dentro da casa e pra falar a verdade tava bem triste. Cinza. Escura. Pensei: "Naquela época deveria ser mais animada, deveria ter violão, poesia, mulherada (segundo relatos do Miguel), e agora tá assim". Divaguei um pouco, né. Esse post é só pra dizer que tem essa entrevista com o Angeli (abaixo), e eu gosto muito do trabalho dele. Não tenho nenhum pingo de saudade da escola, mas o Miguel era bacana. No final da aula ele me devolveu a revista. Até hoje tenho essa Chiclete com Banana. Deve estar em alguma caixa.
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Entrevista: Aqui!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Velho keith

Já passei da metade do livro do Keith Richards. E tá bom pra caramba. Agora vou diminuir o ritmo. É só para não acabar logo. Essa autobiografia tem me feito companhia por esses dias. Já conhecia algumas estórias ali, mas contada pelo próprio Keith fica diferente. Você olha os Stones e nem imagina os perrengues que eles já passaram, né. Não foi só música em si, também foi mudança de comportamento. Dá uma sacada:  

"Depois, a gente capotou e dormiu até de manhã, e então eu pensei: Meu primeiro show e já catei uma menina. Cacete! Acho que tenho futuro nesse negócio".

"Quando você tem 3 mil gatas na sua frente que estão rasgando suas calçinhas e jogando-as em você, se dá conta do tremendo poder que liberou. Tudo o que foram criadas para não fazer, podiam fazer em um show de rock and roll". 

"Tudo o que fazíamos era tocar, mas o que percebíamos era estávamos atravessando dilemas e choques sociais bem interessantes".

O livro está recheado de confidências, sem enrolação. E outra, é muito pessoal. Sobre a música Ruby Tuesday, e a Linda Keith, diz:

"Esta foi a primeira vez que senti a dor profunda. O lance de ser um compositor é que, mesmo que tenha sido sacaneado, você encontra consolo em escrever a respeito, e despejar isso. Tudo tem a ver com tudo; nada está separado. Torna-se uma experiência, um sentimento, ou um aglomerado de experiências. Basicamente, Linda é Ruby Tuesday".

Sempre gostei da maneira dele tocar guitarra. Os riffs são imbatíveis. Tá muito bom ler esse livro. Ainda mais com essa chuva incessante. Ligo o som baixinho. Deito na cama. Jogo a coberta. E fico ali curtindo. Agora vou ler bem devagar, é só pra não acabar tão rápido.
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Ruby Tuesday: PLAY

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um rabisco no papel

Às vezes eu tô mal
E o mundo lá fora tá tão tranquilo
Que dá até pra escutar o canto
Dos passarinhos
Às vezes eu tô bem
E o mundo lá fora arde, pega fogo
Nem os passarinhos se atrevem a sair de casa
Às vezes eu tô igualzinho ao mundo
Tanto lá fora como aqui dentro
Se complementam que é uma beleza
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sábado, 1 de janeiro de 2011

De Volta

Fiquei com saudade de escrever por aqui. Dezembro voou. Engraçado, pensei que ia descansar, mas nada: o mês foi bastante corrido. Lá pelo dia quinze quis deixar um post por aqui. Só que me bateu uma preguiça danada. Escrever parece um vício. Depois que você dá uma parada, em seguida bate a maior vontade de rabiscar alguma coisinha. Ah escrever o que vier na cabeça, uma idéia, ou algo que vi na rua, ou qualquer merda. Dezembro foi bom porque também revi alguns amigos. Gente que eu tava devendo uma visita. Foi bom revê-los. O papo foi bom. Agora ainda bem que já passou natal, ano novo, e toda essa onda, ufa, que venha a estrada. Que venha o dia-a-dia. Não sou chegado nessas festas de fim-de-ano. Nessa madrugada de ano novo tomei uns whiskys e quando todo mundo estava naquela animação, escapuli e fui embora. Acho que tava mais afim de dormir do que me esbaldar. Já curti mais. A festa tava bastante animada, só que preferi me mandar. Se fosse me despedir, não ia conseguir ir embora. Hoje deve tá todo mundo ressaquiado. Engraçado. Já amanheci o primeiro dia do ano muito arrebentado, naquela ressaca miserável, e hoje eu tô tranquilo, parece até mentira. Tô sem nenhuma dor de cabeça. Vou agora escutar um rock e ler um pouquinho. Tenham um ótimo 2011. Se você estiver mal, tome um chá de boldo. Santo remédio!